Manejo da cigarrinha e enfezamento na cultura do milho
Diante de um cenário de incertezas climáticas – e agora também político, devido à transição de governo – os produtores rurais brasileiros, buscam se tornar cada vez mais eficientes e competitivos neste setor. O Brasil ocupa lugar de destaque na produção mundial de grãos, sendo o 4º maior produtor mundial, ficando atrás da China, EUA e Índia, e consolidando-se como sendo o maior produtor de soja e o 3º maior produtor de milho no mundo. Na cultura do milho – cereal mais cultivado no mundo - a ocorrência de doenças, nematoides e pragas, tem feito com que os produtores busquem alternativas de manejo para que consigam elevar os níveis de produtividade e driblar os fatores desfavoráveis. Diversos fatores podem resultar na diminuição da produtividade das lavouras de milho. Dentre eles, os agricultores têm se deparado com o aumento constante de uma praga que pode ocasionar perdas de até 70% na produtividade – a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). Originária do México, a Cigarrinha-do-milho ocorre na Argentina, Paraguai, Estados Unidos, Peru, Colômbia e Brasil, onde ela se disseminou na grande maioria dos estados onde se cultiva milho. Além dos danos ocasionados pela sucção da seiva da planta, a Cigarrinha-do-milho é vetor de enfezamentos, que são doenças vasculares sistêmicas e bacterianas, causadas por molicutes, e ocorrem de dois tipos: Enfezamento Pálido, causado pelo espiroplasma (Spiroplasma kunkelli) e o Enfezamento Vermelho, causado pelo fitoplasma. O Grupo Vital, empresa com mais de 15 anos de mercado ao lado do produtor rural e mantendo sua preocupação com a sustentabilidade do agronegócio brasileiro, possui em seu portfólio produtos biológicos e nutricionais que ajudam a melhorar os níveis de controle desta importante praga na cultura do milho, bem como na redução dos sintomas de enfezamento. Utilizando-se dos produtos biológicos BioSCAP/EcoTETRAN (Metarhizium anisopliae + Beauveria bassiana) e/ou BioISA/EcoCORDY (Isaria fumosorosea) associados aos inseticidas químicos existentes no mercado brasileiro, os agricultores melhoram o controle de indivíduos adultos (ação de choque), bem como das ninfas e ovos da Cigarrinha (ação residual). Outra ferramenta bastante importante neste manejo da Cigarrinha-do-milho e seus enfezamentos, é o Estímulus EVO/Force BetaG, que apresentam formulação inovadora e diferenciada, com aditivos especiais e nutrientes essenciais, aumentando assim a translocação de seiva nos vasos das plantas e reduzindo os danos ocasionados pela obstrução dos vasos devido aos molicutes. Além destas práticas de manejo, medidas como eliminação de plantas de milho tiguera, plantios concentrados em determinados períodos visando evitar sobreposição de ciclos da cultura, escolhas de híbridos menos suscetíveis, entre outras, são consideradas de fundamental importância para se atingir as maiores produtividades e menores custos de produção devido à ocorrência da Cigarrinha-do-milho.
Antônio Carlos Pântano Engenheiro Agrônomo M.Sc. Coordenador Regional de Vendas MS/GO/TO.