Boas práticas para safrinha
Diversidade climática e abrangência territorial são importantes fatores que permitem o agricultor realizar a segunda safra, sendo possível plantar milho em todas as épocas do ano, principalmente em sucessão a soja (Coelho 2005, Tsunechiro & Ferreira 2008). Segundo a Safras & Mercado, 2022 estima-se em 2023, um crescimento de 1,1% em áreas de safrinha, ocupando 14,974 milhões de hectares plantados e produção média de 97,75sc/ha, aumento de 2,83% comparado a safra anterior. Genética de híbridos, janela de plantio e boas práticas de manejo são chaves fundamentais para garantir altas produtividades na safrinha, visto problemas nos últimos anos com longos períodos de veranico e pragas de difícil controle. Alternativas como produtos com características bioestimulantes a base de citocinas, auxinas, giberelinas, e nutrientes como zinco aplicados na semente, sulco, folhas ou em conjunto na cultura do milho, propiciam maior desenvolvimento vegetal, número de fileiras e grãos por espiga, favorecendo o aumento da produtividade (Krenchinski et al., 2014; Kuhn et al., 2017). A cigarrinha do milho (Dalbulus maidis, DeLong & Wolcott, 1923) é considerada uma das pragas mais importantes, podendo causar perdas de até 70% na produção devido a ação direta na sucção de seiva e indireta através da transmissão do complexo de enfezamento, fitoplasma, espiroplasma e Maize rayado fino (Nault, 1980; Hruska & Peralta, 1997), que por sua vez se instalam nos feixes vasculares da planta, afetando todo o processo de fluxo de nutrientes. E práticas como rotação de culturas, variedades tolerantes, desalojantes, desobstrutores, defensivos químicos e biológicos são alternativas para redução populacional desta praga e manejo do complexo de enfezamento. O Grupo Vital apresenta em seu portfólio opções que auxiliam na redução populacional da cigarrinha do milho, através de defensivos biológicos a base de uma formulação diferenciada contendo o blend de Metarhizium anisopliae com Beauveria bassiana, bem como uma formulação super concentrada de Isaria fumosorosea, que associados ao desalojante permite um controle mais eficiente. Visando o manejo do complexo de enfezamentos, a empresa conta em seu portfólio com um desobstruidor de vasos condutores (xilema e floema), capaz de contribuir com a vasodilatação, aumentando a translocação de nutrientes no seu interior e desobstruindo o biofilme do plasma formado no ato reprodutivo do vírus, além de aminoácidos e nutrientes específicos que auxiliam na tolerância a estresses. Nicollas Sousa, Desenvolvimento de Mercado.